
Comunidade de Paraisópolis
Paraisópolis foi o assunto do momento no início deste ano. Após o conflito entre moradores e policiais, a comunidade foi retratada como protagonista de uma guerra civil. Desde então 341 policiais ocupam o local, 24 horas por dia, em um verdadeiro acampamento instalado.
Quem viu o conflito na televisão ficou com medo. Porém, pior ainda foi para quem presenciou. Moradores da favela realmente se apavoraram com a situação, sem saber ao certo qual como tudo iniciou. José Rolim, diretor da Associação de Moradores de Paraisópolis, diz que o caos teve início com uma ordem de presos. Independente disso, quem presenciou e passou perto da região no dia 2 de fevereiro, não esquece o que presenciou.
Agora a favela se encontra “controlada”, ou “protegida” por tropas militares. Quem se informa sobre o assunto através dos meios de comunicação acaba obtendo uma imagem distorcida da situação. O comportamento inicial da sociedade, incluindo os próprios moradores, é de achar que a presença da PM poderia causar mais conflitos, e ocasionar repressões.
Na realidade, quem vê de longe não sabe ao certo o que imaginar, ou que conclusões tirar sobre os fatos, mas ainda assim julga o local como perigoso e os moradores como criminosos, como em outra favela qualquer. Poucos possuem oportunidade de conhecer realmente o que é uma comunidade carente, o que é Paraisópolis, e como está sua situação atual.

Crianças brincam em frente ao acampamento da Polícia Militar em Paraisópolis
A mídia mostra situações isoladas, que distorcem o que pode ser visto com os próprios olhos. Ações sociais são feitas no local, e tanto a polícia como os próprios moradores querem ver uma mudança na comunidade, no sentido de integração e educação. Conflitos como aquele que passou foi uma fatalidade, e o que se vê no local são olhares confusos, porém estáveis.
A sociedade costuma julgar e rotular aquilo que não conhece de perto. Isso é natural do ser humano. Porém, o comportamento preconceituoso acaba sendo comum em situações como essa, e a tendência é o isolamento cada vez maior de comunidades como de Paraisópolis, que precisam de um incentivo para o avanço.
Como acabar com essa rotulação que a mídia desenvolve? Você gostaria de conhecer Paraisópolis?
27/04/2009 at 23:45
Uma correção, José Rolim não é mais diretor da Associação
12/04/2010 at 15:16
Em qualquer lugar vemos o “BEM” e o “MAU”! Não importa sua condição financeira, cultural, idade, sexo, cor,local, situação!
TODOS temos que nos conscientizar que, falta antes da educação , amor no coração.
As pessoas precisam acreditar no amor ao próximo. Não importa se ele está dentro de uma mercedez ou a pé! SOMOS TODOS IGUAIS. Temos os MESMOS PROBLEMAS!!! Talvez em situações diferentes!
Infelizmente, as vezes é necessário , pelo “bem”, “combater” o mau. E é aí que devemos acreditar na polícia de nosso país!!! E este país, junto aos governantes valorizar os mesmos!!!
Quanto mais NOS apoiarmos, melhor será para “ambas” as partes!
Não moro “na Paraisópolis”, mas numa das ruas no Morumbi que adentram a comunidade e confesso que as vezes me sinto ameaçada ao “passar” de carro pelas redondezas.
Gostaria muito de contribuir para os direitos e a educação nesta comunidade, mas isto dependerá de “muitos” como eu também obterem essa desejo, pois existe muitos indivíduos que vivem ali demonstrarem falta de vontade de crescer e muitos são de tirar o chapéu!!!
Realmente trata-se de uma comunidade muito bem estruturada graças as pessoas do BEM que existe nela!
Espero que essas pessoas se multipliquem cada vez mais!
01/06/2010 at 17:24
Muito boa sua posição Daniella, se assim quiser podemos pensar em alguma coisa conjunta para melhorar as condições de vida da população
Sou da Associação de Moradores
meu email é joildo@paraisopolis.org
24/08/2010 at 0:41
Boa noite Joildo, estou finalizando um trabalho de inclusão de uma ONG na comunidade de Paraisópolis, gostaria de saber se existe alguma regra ou alguma liberação da Associação dos moradores que precisamos ter para podermos abrir uma ONG na comunidade? Estamos trabalhando num projeto de capacitação da mulher para inserção no mercado de trabalho com qualificação para a area da industria textil e confecção. Pode me dizer algo que possa acrescentar no meu trabalho de rico, pensamentos, ideologia da comunidade? Agradeço desde já o contato! Att, Cora Carolina!
04/10/2011 at 15:24
Paraisopolis ainda tem muito que melhora …
Mais Amor por favor !!!